Dicas de Instalações de Som


Subwoofer ou Woofer?


Muita gente tem dúvida em qual usar, mas tudo depedende de qual finalidade você pretende usar o alto falante. Subwoofer é um tipo de alto falante usado para reproduzir frequências baixas (sons graves e sub-graves), geralmente abaixo de 45Hz. O subwoofer é recomendado usar se você quer um som para escutar dentro do carro, de porta-malas fechado, pois a finalidade do subwoofer é SPL (Sound Pressure Level), um grave que vibra mais, que tem mais pressão. O subwoofer perde muita potência quando o porta-malas esta aberto e o seu grave fica fraco, pois como é um grave com mais pressão sonora ele não consegue mandar longe as batidas em lugar aberto, isso devido a ele trabalhar com frequências muito baixas na qual você não escuta e sim sente o grave (SPL). Já o woofer é um alto-falante usado para reproduzir frequências graves e médios, de 40Hz a 1.500Hz. O woofer é recomendado usar se você quer um som para escutar fora do carro, de porta-malas aberto (Trio). O grave do woofer é pancadão, um grave que vai longe e alto. Dependendo da potência e qualidade do woofer ele é capaz de reproduzir algumas frequências sub-graves também. 


O que é Som Automotivo?


Som automotivo é o processo de instalação e ajustes de equipamentos de som em automóveis de passeio. Pode ser tanto um serviço comercial quanto um hobbie de amadores.

O som automotivo é dividido em três grandes categorias dependendo do objetivo do projeto.

Alta Fidelidade (Hi-Fi)
Também conhecido como SQ, ou Sound Quality. O objetivo único é a reprodução da música em alta fidelidade no interior do veículo. O sistema deve ser capaz de reproduzir a música com o máximo de dinâmica, detalhamento e linearidade, assim como o palco sonoro da gravação.

SPL (Sound Pressure Level)
Sistemas voltados a SPL tem a ênfase dada nas freqüências graves do espectro audível (<100Hz). O objetivo é maximizar a pressão sonora dos alto-falantes, seja usando múltiplos subwoofers e/ou calculando caixas acústicas com reforço de freqüência. Uma sub-categoria também conhecida por SQPL tenta aliar SPL e alta fidelidade.

Trio elétrico
Esta categoria está voltada para a reprodução da música em volumes altos e para fora do veículo. Estes sistemas são usados para animar festas e seu objetivo é propagar o som o mais longe possível. Quando não bem projetado, o som resultante é distorcido e não linear. Apesar disso, é possível a construção de trios elétricos de qualidade, com reprodução sonora linear e sem distorções ou excessos.

Equipamentos
Os seguintes equipamentos compõe o som automotivo.

Unidade principal
Responsável pela fonte do áudio. Podem ser CD-players, DVD-players, toca-fitas e/ou sintonizadores AM/FM. Possuem saídas amplificadas para alimentar alto-falantes diretamente, e podem ter saídas pré-amplificadas com um sinal de áudio de melhor qualidade para serem ligadas a um amplificador externo, usado para alimentar os alto-falantes do sistema. As saídas amplificadas, muitas vezes divulgadas como 4x52W, na verdade estão usando o conceito de Watts PMPO e normalmente fornecem em torno de 4x20W RMS, sendo então saídas pouco potentes, porém suficientes para um kit de alto-falantes originais. O uso das saídas pré-amplificadas permite que amplificadores externos forneçam mais potência.

Unidades principais mais sofisticadas oferecem recursos como equalização (paramétrica ou gráfica), controle independente de subwoofer, cortes passa-alta (HPF) e passa-baixa (LPF) reguláveis, dentre outros. Algumas chegam até a oferecer o recurso de alinhamento de tempo (time alignment ou TA), que consiste em atrasar a fase do sinal de um dos canais para que se regule o centro do palco sonoro. Outros recursos que muitas unidades têm apresentado ultimamente são displays de cristal líquido com animações, e a possibilidade de reprodução de arquivos compactados nos formatos MP3, WMA, AAC, dentre outros.

Alto-falantes
São comumente divididos em tweeters, mid-ranges e woofers, em que cada tipo é responsável pela reprodução de uma determinada faixa de freqüência. Eles são vendidos agrupados ou separados, sendo o número de componentes as chamadas vias do alto-falante. Alto-falantes multivias, como um coaxial por exemplo, possuem um médio e um tweeter, enquanto um triaxial possui um médio e dois tweeters. Já os alto-falantes vendidos separadamente são chamados de "kit componente" e o mais comum é que se encontre em duas vias. Os kits componentes incluem divisores de freqüência (ou crossover em inglês), que como o próprio nome diz, divide o sinal de áudio, enviando os agudos para o tweeter e os médios para o alto-falante médio. Devido a isso, os kits componentes são mais indicados para projetos que visam a qualidade do som.

Amplificadores
São equipamentos eletrônicos que recebem o sinal enviado pela unidade principal, o amplificam e o usam para alimentar os alto-falantes, usando a bateria do veículo como fonte de energia. Existem dois tipos principais de amplificadores: os chamados "mosfet" que amplificam o sinal enviado pelas saídas RCA da unidade principal, e os chamados "booster", que amplificam o sinal enviado pelas saídas amplificadas da unidade principal.

Os "mosfet" geralmente tem melhor qualidade de áudio, contando tipicamente com centenas de componentes, porém os "booster" ainda são muito usados, principalmente no mercado brasileiro, devido ao seu baixo custo. Os preços e potências nominais variam muito, podendo ser encontrados amplificadores de 20 até 20000 Watts RMS.

Amplificadores "mosfet" geralmente são amplificadores com fontes de alimentação do tipo PWM, e pertencem quase sempre à classe AB. No entanto, amplificadores para grandes potências, geralmente utilizados para a reprodução dos sons graves e subgraves, costumam pertencer à classe D, devido ao seu maior rendimento, e por consequência produzem menos calor e exigem uma instalação elétrica de menor porte do que o equivalente em classe AB.

Alguns amplificadores mais sofisticados oferecem o recurso de indicação de clipping do sinal e até circuitos anti-clipping. Clipping é o ceifamento do sinal por excesso de ganho, e essa distorção em volumes altos é a principal causa de queima de alto-falantes.

Cabos
Os cabos para som automotivo são divididos basicamente em três tipos: alta corrente, alta tensão e baixa tensão.

Os cabos de alta corrente são os responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica ao amplificador, e devem ser dimensionados levando-se em conta a potência nominal do amplificador e seu fator de eficiência. Quanto mais eficiente for um amplificador, menor poderá ser a bitola do cabo para uma mesma distância. O contrário também é verdadeiro: quanto menos eficiente for um amplificador, maior deverá ser a bitola do cabo para uma mesma distância.

Os cabos de baixa tensão (ou alta impedância) são responsáveis por transmitir o sinal do circuito pré-amplificador da unidade principal para o amplificador. Geralmente são usados conectores RCA e cabos coaxiais, com seu núcleo constituído de um monofilamento de cobre e seu exterior por camadas alternadas de polímeros e blindagens eletromagnéticas. Devido a característica de transmitir sinais com baixa tensão, este tipo de cabo é muito sujeito a interferências eletromagnéticas, ocasionadas principalmente pelo módulo de injeção/ignição eletrônica, alternador, motor de arranque, bomba de combustível e cabos de alta corrente. Recomenda-se, quando da sua instalação, passá-los pela parte central do veículo, evitando assim possíveis pontos de interferências que prejudicarão a reprodução do áudio.

Os cabos de alta tensão podem ter duas finalidades distintas: transmitir o sinal das saídas amplificadas da unidade principal aos alto-falantes ou "boosters", ou transmitir os sinais amplificados pelo amplificador aos alto-falantes. As principais características a serem observadas são: pureza do cobre utilizado; quantidade de filamentos (quanto maior a quantidade, maior a flexibilidade e a área da secção do cabo); material da cobertura plástica (recomenda-se utilizar cabos cujas capas sejam anti-chamas) e bitola. Este último item deve ser calculado levando-se em conta a potência aplicada ao alto-falante, a sua impedância e a sua distância em relação ao amplificador (externo ou interno à unidade principal).

Acessórios
Megacapacitores
Em sistemas muito potentes, a bateria não consegue suprir a corrente de pico das músicas e o sistema perde potência. Assim, são usados capacitores de elevada carga (1-3 Farad são muito comuns) para suprir tais demandas.

Telas de vídeo
Em sistemas com DVD-players, muitas vezes também são instaladas no veículo telas de LCD para a reprodução de vídeo. geralmente estes aparelhos sao de 8 ou 9 polegadas.

Fusíveis e disjuntores
Dependendo do porte do sistema, são usados equipamentos elétricos como os fusíveis e disjuntores para proteção do equipamento.

Bateria
Sistemas mais potentes drenam mais bateria quando o motor está desligado, e baterias pequenas tem corrente de pico menor do que baterias grandes, em sua maioria. Então sistemas maiores acrescenta-se baterias de maior amperagem, carga aumentando o tempo de reserva de carga, (75-400Ah), para calcular a quantidade de amperagem nescessária para cada sistema deve-se observar o manual do amplificador, e em sistemas potentes pode ser considerado 100A para cada 1000W RMS para amplificadores de classe D . Existe baterias estacionárias, de Gel, ou Prata, que são duradouras e possuem uma vida útil maior que as baterias de chumbo.

Projetos
Os projetos dependem do objetivo que se deseja alcançar e do preço que se pode pagar. Porém, os diferentes tipos de projetos têm raízes comuns.

Básico
O projeto de som mais básico que se pode ter em um veículo é uma unidade principal, como um CD-player por exemplo, alimentando 2 ou 4 alto-falantes. Este sistema atende a maioria das pessoas e por isso é item de série na maioria dos carros. Pode ser trocada a unidade principal e os alto-falantes originais por equipamentos de melhor qualidade, porém é um sistema restrito e pouco potente.

Incluindo um amplificador externo
O primeiro passo de um projeto além do básico é a utilização de amplificadores externos ao player. Além de proporcionar maior potência do que as unidades principais comuns, pode-se ganhar em fidelidade ao usar amplificadores ?mosfet? de boa qualidade.

Adicionando um subwoofer
O segundo passo para um projeto é a inclusão de subwoofers em automóveis para som interno, pois normalmente os alto-falantes mid-bass não têm resposta suficiente na região dos graves e subgraves (<100Hz aproximadamente). Existem também woofers ditos "profissionais" que atuam na mesma faixa de freqüência e que são voltados para som para fora do veículo. Ambos são instalados em caixas acústicas de madeira ou fibra de vidro no porta-malas do veículo.

Melhorando a acústica dos alto-falantes
Este aprimoramento de projeto se enquadra melhor à categoria Alta Fidelidade. Os locais originais onde os alto-falantes são instalados geralmente não possuem acústica adequada para a resposta do alto-falante ou não estão adequadamente direcionados aos passageiros. Para evitar ressonâncias e selar a parte de trás do alto-falante mantendo o alto-falante no local original da porta, são usados tratamentos no interior das portas chamados de mantas acústicas. No entanto, para a efetiva rigidez, selagem e direção do alto-falante, são construídas caixas acústicas em fibra de vidro de 2 até 15 litros de volume interno, e que geralmente ficam parafusadas no chão do veículo (pezinhos ou KICK-PANEL)tanto no motorista quanto no passageiro. Por estas caixas estarem perto dos pés do condutor e do passageiro, elas são chamadas de pezinhos, e tem a sua forma e disposição projetada de maneira a minimizar o incômodo.

Aumentando a potência
O passo final do projeto é o aumento da potência o máximo possível, adequado portanto para as categorias de SPL e Trio Elétrico onde é necessária muita potência para amplificar os numerosos e grandes alto-falantes do veículo. São instalados múltiplos amplificadores e estes necessitam de alimentação adequada. Este tipo de projeto lida com o correto dimensionamento dos cabos de energia no carro, com o suprimento de energia pela(s) bateria(s) e mega-capacitor(es), chegando até a lidar com a troca do alternador original do carro. Muitas vezes o próprio carro sofre reforços estruturais e nos casos extremos os vidros são trocados por acrílico para não trinca



Veja como evitar ruídos no som do seu carro

Um equipamento de som mal instalado pode resultar em ruídos na reprodução das suas músicas preferidas. Mas o serviço de atendimento técnico da Arlen, empresa especializada em projetos de sonorização automotiva, nos explicou algumas dicas para solucionar ou pelo menos evitar que você tenha em seu carro um som com ruídos. Primeiro, veja alguns procedimentos básicos para corrigir os erros na instalação do equipamento:
Cuidados para puxar corrente da bateria
Ao puxar corrente da bateria, o cabo de força nunca deve dar voltas por dentro do motor. O ideal é que ele passe para dentro do carro pelo local mais perto da bateria. Quanto menor o cabo dentro do motor, melhor. E nunca deve-se passar o cabo próximo da bobina e do bloco de injeção eletrônica. Também é recomendável não passar a fiação próxima do conta-giros.
Cabos com bitola correta
Deve-se utilizar sempre cabos de bitola certa: cabo de força, cabo de sinal e cabos para alto-falantes. Se na loja não tiver, o proprietário do veículo pode adquirir em outro local. Vide tabela abaixo:


Faixa de potênciaCorrente de consumoBitola do cabo
de 01 a 50 watts RMS7,2 ampéres16 AWG
de 51 a 100 watts RMS14,4 ampéres12 AWG
de 101 a 250 watts RMS36,2 ampéres6 AWG
de 251 a 500 watts RMS72,5 ampéres4 AWG
de 501 a 1000 watts RMS145 ampéres2 AWG
de 1001 a 1500 watts RMS250 ampéres1/0 AWG
de 1501 a 2000 watts RMS290 ampéres2/0 AWG
de 2001 a 2500 watts RMS362 ampéres2/0 AWG
de 2501 a 3000 watts RMS434 ampéres2/0 AWG
de 3001 a 3500 watts RMS507 ampéres3/0 AWG


Um cabo de 3/0 AWG, por exemplo, tem o diâmetro de um punho de um homem.
Nunca junte os cabos de força, de sinal e do alto falante
Esqueça aquela mania de juntar tudo e enrolar com fita isolante. O cabo de força passa pelo lado esquerdo, o do alto-falante, pelo lado direito e o cabo de sinal pelo meio. Nunca é demais lembrar que o cabo de sinal tem de ser de dupla blindagem.
Aterramento
O ponto de aterramento tem de estar muito bem limpo. Para isso, deve-se usar o multímetro para medir o ponto de aterramento. O ponteiro não pode se mexer.
Amplificador
Essas são as regras básicas para se trabalhar na causa dos ruídos. Se você fez tudo isso e o ruído continuou, não se desespere. Comece a trabalhar sobre o efeito. O primeiro passo é identificar de onde vem o ruído. Desligue o amplificador, se parar, está aí o problema. Verifique toda ligação, plugue, cabos, aterramento etc. Se for o caso, troque por um modelo igual para certificar-se que o problema está no aparelho.
Antena
Desconecte a antena, se o ruído não parar, verifique se o cabo está partido. Se estiver em perfeito estado, deve-se fazer um aterramento na antena, da base à lataria do carro. Pode-se utilizar um cabo tipo malha ou de força.
Fios
Tire o CD Player ou toca-fitas do painel e segure um pouco afastado. Se o ruído parar e, quando você o coloca de volta, o ruído reaparecer, o problema está no painel do carro, que tem muitos fios passado por dentro dele. Procure empurrar esses fios para cima, colocando-os na posição mais distante possível do aparelho.
Blindagem
Em alguns casos, por exemplo, uma solução simples é fazer uma blindagem com papel alumínio, do tipo marmitex.



Tudo para montar seu Som Automotivo

Os carros, além de serem um dos veículos mais usados para locomoção em todo o mundo, tornaram-se também um hobbie nas mãos dos entusiastas. E de todas as customizações, tunings, adaptações e até da instalação de diferentes equipamentos, o som automotivo é o foco das atenções.
E apesar de parecer simples quando falamos de som automotivo, a realidade é que a gama de equipamentos e itens que podem ser utilizados é enorme, dando muitas opções de montagem e customização para um melhor resultado final. Hoje, falaremos um pouco sobre todos estes equipamentos e como tirar melhor proveito deles.
Primeiramente, vamos ver um pouco sobre os tipos de projetos possíveis no planejamento da compra e instalação dos equipamentos.
1 – Trio Elétrico
Ocupando a posição de um dos mais populares projetos, o Trio Elétrico tem por objetivo reproduzir o som para a parte externa do carro. Muito usado para animar festas em ambientes abertos, a reprodução fiel do som a longas distâncias é o principal fundamento em projetos deste tipo.
2 – Sound Pressure Level ou (SPL)
O SPL é um projeto bem específico, voltado à pressurização dos alto-falantes via potência e solidez sonora. Sua projeção mais comum é direcionada aos apreciadores de músicas eletrônicas, sintetizadas e samplerizadas.
3 – Som de Alta Fidelidade (Hi-Fi)
Ter um som de boa qualidade é sempre uma preocupação, mesmo para os que não são tão ligados assim aos equipamentos automotivos. Mesmo sem uma clara intenção, muitos acabam projetando um esquema sonoro com base na qualidade e na fidelidade do som para apreciação interna, o que demonstra uma preocupação geral com estes aspectos sonoros.
Tudo para montar seu Som Automotivo
Principais equipamentos usados na montagem de um sistema de som automotivo:
Unidade Principal / Central
MP3 Player HBD2200 - 40W x 4, MP3 Am/fm-estéreo com 30 Memórias de Sintonia - H-buster
A fonte onde o áudio será reproduzido possui muitas características que apesar de sutis, devem ser consideradas como direcionamentos para a definição dos outros equipamentos que virão a compor o projeto sonoro do automóvel. As exceções, para estes casos, são os equipamentos mais sofisticados como os DVD Players, os aparelhos de GPS com multimídia e outras variações.
Os formatos de mídia suportados são quase os mesmos em todos os equipamentos atuais. Do CD, passando pelo MP3 e pelo suporte a dispositivos USB, a maior parte dos reprodutores apresenta um bom desempenho na leitura das mais diversas fontes de áudio.
Um elemento que costuma passar batido pelas considerações é o tipo de saída que as unidades principais / centrais possuem. Como uma das preocupações de mercado é vender produtos de baixo custo, muito da qualidade é perdida, mas se você quiser um resultado final mais que excelente, tenha sempre em mente a escolha de aparelhos que possuam saídas amplificadas ou pré-amplificadas.
Saídas Pré-amplificadas: As saídas pré-amplificadas darão um ganho na qualidade e nitidez dos sons. Usadas em conjunto com um amplificador externo, o resultado final é excelente, garantindo altos níveis de fidelidade e distorções extremamente baixas.
Saídas Amplificadas: As saídas amplificadas alimentam diretamente os alto-falantes, diminuindo o risco de distorções em sistemas com muitos cabos e eliminando a necessidade de uso de equipamentos de amplificação externa. Pode ser muito útil em sistemas simples, mas quando utilizadas em grandes projetos, podem limitar um pouco a qualidade do resultado final, especialmente se as saídas de sua unidade central tiverem pouca potência.
Atenção: Cuidado com falsas nomenclaturas. A potência de muitos equipamentos, especialmente das saídas amplificadas é dado em PMPO (Peak Music Power Output), uma unidade de medida que não segue padrões específicos de medição. Avalie seus equipamentos sempre em unidades RMS, que são calculadas em um padrão extremamente confiável de medição e potência..
Amplificadores
Módulo de Potência Voxer Viking - 1 Canal (10000WRMS/1OHMS) - Banda Há dois tipos de amplificadores no mercado atual – Os Booster e os Mosfet. Os dois seguem o mesmo modelo de fabricação: são usados para a recepção do sinal da unidade principal, sua conseqüente amplificação extra por um processamento interno e o posterior reenvio para os alto-falantes.
Amplificadores Booster: Como já especificado anteriormente, há alguns tipos de unidades centrais que possuem saídas amplificadas ou pré-amplificadas. Os amplificadores Booster são capazes de pegar os sinais pré-amplificados ou totalmente amplificados e dar ganhos de potência ainda mais altos ao som final. Usados com um bom conjunto de falantes, os resultados são excelentes, mas em contraposição, quando usados com falantes não tão bem preparados, podem apresentar distorções, ruídos e falhas de reprodução.
Amplificadores Mosfet: Os amplificadores com tecnologia Mosfet apresentam muito mais rendimento sonoro que os Booster, mas em compensação, não são tão voltados aos imensos ganhos em potência. Mas isto não deve ser uma preocupação se você visa melhor aproveitamento dos equipamentos e na qualidade final do som. Para a compensação dos ganhos no Mosfet, nada que bons módulos secundários não resolvam.
Alto-falantes
Categorizados em 4 gêneros diferentes, os alto-falantes são responsáveis pela reprodução final do som. Separados pela abrangência de faixas de freqüência distintas, há os Subwoofers, Woofers, Mid-Bass, Mid-Ranges e os Tweeters. Muitos dos kits e equipamentos compostos que são vendidos no mercado já tem dois ou até os três tipos de alto-falantes embutidos, sendo uma boa opção para os que querem economizar espaço com o uso de funcionalidades integradas.
Subwoofer Extreme Challenge 15SW15A 15" 4 Ohms - Potência Rms 1500W - Selenium Subwoofers: Reproduzindo os sons de mais baixa freqüência que a audição humana pode captar, os subwoofers geralmente reproduzem sons de até 50Hz, sendo os falantes com maior capacidade de reprodução de sons graves.
Woofers: É possível encontrar uma grande variedade de aparelhos Woofers feitos para necessidades e usos especiais, mas os mais comuns, fabricados diretamente para os usuários finais, são direcionados à reprodução de sons graves que tenham sua freqüência localizada entre 50Hz e 4500Hz. Woofer 12" Hammer 3.0 k 4OHMS 1500W Rms - Eros
Alto Falante Mid Bass 12MG1400 12" 8 Ohms - Potência Rms 700W - Selenium Mid-bass / Mid-Ranges: Feitos para o preenchimento de sons que estejam entre a faixa dos Woofers e os Tweeters, os Mid-bass funcionam como saída para sons entre 50Hz e 500 Hz, já os Mid-Ranges ocupam a faixa entre 300Hz e 5.000Hz. Capazes de reproduzir praticamente todos os tipos de sons audíveis, os Mid-bass e Mid-Ranges são comumente integrados a Woofers e Tweeters respectivamente, oferecendo uma ampla faixa sonora em um só aparelho. Alguns equipamentos, feitos para melhores desempenhos, são vendidos separadamentes.
Tweeters: utilizados para a reprodução de altas freqüências (variando entre 2.000Hz e 20.000Hz, alguns são até capazes de reproduzir sons acima de 45.000Hz), os Tweeters fazem a saída e o ganho de qualidade em sons agudos e de contrabalanceamento dos graves, sejam eles reproduzidos por Woofers ou Subwoofers. Super Tweeter ST400 Trio 8 Ohms - Potência Rms 150W - Selenium
Cabos
Muitos projetos deixam os cabos de lado, classificando-os como elementos secundários ou mesmo por serem um tanto caros se comparados aos modelos mais simples que já acompanham a maior parte dos equipamentos. Mas não caia nessa visão simplista. Cabos de qualidade podem ser o diferencial entre um som final de boa qualidade e um de péssima. Não adianta nada investir em bons equipamentos e ter perdas enormes de qualidade por causa de um cabeamento de segunda mão, não é?
Existem 3 tipos de cabos, cada um com uma função diferente de transimssão / alimentação.
Baixa Tensão: Os cabos de baixa tensão, que conseqüentemente têm alta impedância (resistência), são usados na transmissão de sinais pré-amplificados da unidade central para a unidade de amplificação, mantendo assim a qualidade das diferentes freqüências até o processamento de seus ganhos finais antes da saída pelos alto-falantes. Devido à sua constituição básica de transmissão, é importante que os cabos de baixa tensão tenham um bom isolamento eletromagnético, evitando interferências, distorções e ruídos externos.
Alta Tensão: Os cabos de alta tensão podem ser utilizados tanto para a transmissão de sinais das saídas amplificadas da unidade central até os módulos de amplificação ou dos módulos até os alto-falantes, mas nunca de saídas pré-amplificadas para os amplificadores – isso ocasionaria imensos prejuízos à composição final do som. Por transmitirem os sinais já amplificados, é importante que os materiais internos dos cabos, como o cobre, por exemplo, sejam o mais puros quanto seja possível, preservando a integridade dos sinais e a qualidade de transmissão pelos filamentos.
Alta Corrente: Os cabos de alta corrente são de uso exclusivo para a alimentação elétrica dos módulos de amplificação. É claro que a qualidade aqui também é importante, principalmente para evitar curtos e outros acidentes elétricos. No entanto, o elemento principal a ser observado na instalação deste tipo de cabo é a dimensão da bitola em proporção à potência nominal dos amplificadores e ao distanciamento entre as conexões feitas.
Acessórios e elementos de apoio
Pode ser que na instalação de um grande projeto seja necessário o uso de equipamentos auxiliares como baterias, disjuntores, fusíveis e megacapacitores.
Bateria 12V 12AH - Unipower
Baterias: Sistemas de grande potência podem consumir muita energia e é possível que o uso de uma bateria secundária seja necessário. Para não nos alongarmos muito no assunto, basta saber que existem baterias de prata, gel e outras de longa duração e vida útil para o uso pesado do som automotivo.
Disjuntores e Fusíveis: Os Disjuntores e Fusíveis são necessários para a segurança de qualquer circuito elétrico, no entanto, são categorizados como secundários ou de apoio por não terem muitas especificidades. Universalmente, os fusíveis protegem a integridade dos circuitos contra sobregarcas e os disjuntores funcionam como interrupções forçadas da corrente, prevenindo danos maiores como curtos incendiários e a inutilização dos cabos e equipamentos.
Megacapacitores: Mesmo com baterias de apoio, é possível que a corrente fornecida não seja suficiente. Assim, os megacapacitores são utilizados como fontes alternativas de corrente, suprindo toda a carga necessária e evitando sobrepicos ou subcargas do sistema elétrico.